Mike Kuniavsky fala sobre a internet das coisas

Mike Kuniavsky foi um dos fundadores da Adaptive Path, é autor do livro Smart Things, e atualmente é CEO da ThingM, uma empresa voltada a criar soluções de hardware e software pra facilitar a vida de pessoas como nós ― designers que querem criar interfaces com o mundo digital, sem quebrar a cabeça com hardware e software!

Na conferência GigaOM Mobilize, realizada em San Francisco, Kuniavsky falou sobre o cenário atual, propício à concretização da Internet das Coisas. O detalhe é que ele não entra na questão mais complicada, que é justamente o que virá a ser efetivamente a internet das coisas. Mas mostra como as peças necessárias a sua existência já estão por aí. Aliás, trabalho semelhante já havia sido feito no livro Everyware, do Adam Greenfield, que já comentei aqui antes.

Leia a matéria completa (com trechos da apresentação em vídeo) no site da GigaOM

Uma dica: Mike Kuniavsky é um dos palestrantes convidados para o
Interaction South America 2011.

Circuit bending

Há alguns dias comprei dois potenciômetros, e tive uma primeira experiência fracassada com eles conectados ao Arduino. Cheguei a pensar que havia queimado um deles – de fato, chegou a sair fumaça, mas ele continua funcionando. Descobri mais tarde que havia conectado de maneira completamente equivocada os fios no circuito.

Quando descobri como ligar os potenciômetros, comecei a testar os valores que geravam no Arduino, e de que maneiras poderia utilizá-los para controlar outros dispositivos de saída no circuito. Fiz testes com um motor e com LEDs. Mas me faltava algum dispositivo sonoro.

Ai vem o acaso do destino. Recentemente meu fone de ouvido foi inutilizado em um acidente com minha bicicleta e um singelo ônibus. Como o bicho já não me servia mais como fone de ouvido, resolvi fazer um circuit bending e ver que diabos aconteceria.

Gravei em vídeo o resultado da experiência.

Aparelhos eletrônicos antigos e quebrados, brinquedos, qualquer objeto que tenha componentes eletrônicos pode ser uma fonte de experimentação. Se a gente não testar, não tem como saber o que vai funcionar. E algumas surpresas interessantes podem ocorrer no caminho.

RepRap – 3D printer

RepRap is a free desktop 3D printer capable of printing plastic objects. Since many parts of RepRap are made from plastic and RepRap can print those parts, RepRap is a self-replicating machine – one that anyone can build given time and materials. It also means that – if you’ve got a RepRap – you can print lots of useful stuff, and you can print another RepRap for a friend…

RepRap.org

RepRap from Adrian Bowyer on Vimeo.

Getting Started with Arduino

Getting Started with Arduino é um livreto escrito pelo Massimo Banzi (um dos criadores do Arduino).

Tem vários exemplos bem fáceis pra começar a se familiarizar com o ambiente de programação (o livro não entra em detalhes sobre a montagem dos componentes eletrônicos, mas sempre mostra como montar o circuito).

Existe uma versão com conteúdo reduzido disponível para download em formato PDF.

Outras fontes de consulta:

Arduino for dummies #01

Na última aula falei de alguns princípios básicos de programação, para então apresentar o ambiente de desenvolvimento do Arduino.

Levei meu kit, comprado na SparkFun e fizemos algumas demonstrações. O Marquito também levou o kit Arduino dele, e rapidamente fez um programinha que permitia controlar o movimento de um motor servo usando um potenciômetro, e simultaneamente desenhar um gráfico na tela do computador, usando Processing. O Processing é uma linguagem de programação especialmente desenvolvida pra trabalhar com imagens, gráficos, animações etc. O ambiente de programação do Arduino, por sua vez, tem muita semelhança com o Processing, e ambos conversam facilmente.

Neste domingo eu estava tentando reproduzir uma função que o Marquito havia usado na aula, que faz o mapeamento de valores entre dois componentes do circuito. Usei um sensor de pressão, que tem valores máximos na faixa de 900, e fiz com que ele alterasse simultaneamente a velocidade do giro de um motor e a intensidade do brilho de um LED. Tanto o motor quanto o LED trabalham com valor máximo de 255. A função MAP faz exatamente a correspondência entre os valores mínimo e máximo desses componentes.

A primeira versão do programa que eu fiz não usava essa função MAP. Quando o valor de pressão ia acima de 255, eu dizia pra ele considerar o valor como sendo 255. Assim evitava problemas com o motor ou com o LED. Mas dessa forma, fazendo pouca pressão eu já atingia o limite de 255, uma vez que a escala do sensor de pressão ia de 0 a um valor próximo a 900. Na versão recente, usando a função MAP, consegui um resultado melhor.

Fiz um vídeo com o resultado: